Neste texto aborda-se algumas das questões candentes das dívidas ocultas que não foram tratadas, ou devidamente esclarecidas, no recém-terminado julgamento, tais como o paradeiro de 500 milhões de empréstimos da EMATUM, alegados pagamentos pela Privinvest ao Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, o pagamento de pelo menos 10 milhões de dólares ao partido Frelimo, também pela Privinvest, uma lista de supostos consultores da Prinvivest, que inclui Armando Emílio Guebuza e os seus filhos Mussumbuluco Guebuza e Armando Ndambi Guebuza, os seus antigos assessores, incluindo Edson Macuácua (porta-voz), Marlene Magaia (adida de imprensa), Carlos Pessane (assessor económico). Questiona, igualmente, as declarações prestadas por Armando Guebuza no julgamento, confrontando-as com factos disponíveis. Por fim, recomenda-se que o Ministério Público não seja selectivo nas responsabilização das pessoas implicadas no escândalo das dívidas ocultas.