No ano 2016 o Banco Mundial levou a cabo missões de assistência técnica para avaliação do risco fiscal das empresas públicas. O resultado da referida assistência levou o IGEPE, em 2019, a desenhar e aprovar uma série de medidas com vista a tornar sustentáveis as empresas do sector e por esta via reduzir o risco fiscal.
Uma das empresas visadas no pacote das reformas foi a LAM, empresa de transporte aéreo de passageiros, carga e correio. O Relatório dos Riscos Fiscais do Ministério da Economia e Finanças para 2023 aponta a LAM como uma das empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE) de elevado risco fiscal. Face à situação gritante em que a empresa se encontra, o Governo tem estado a estudar alternativas para reduzir o fardo que ela representa para as contas públicas. Segundo o ministro dos Transportes e Comunicação, Mateus Magala, a decisão sobre o futuro da LAM poderá ser conhecida no mês de Março.