A República da Tanzânia, ao anunciar a liderança do maior projecto energético de gás natural liquefeito (GNL) da África Austral e Oriental, avaliado em 42 mil milhões de dólares, coloca desafios e oportunidades aos projectos de gás em Moçambique.
Com a Tanzânia a posicionar-se como um dos maiores produtores e exportadores de GNL, Moçambique fica pressionado a, urgentemente, agir com vista a operacionalizar os seus projectos e marcar uma posição de avanço no mercado de GNL, procurando maximizar os ganhos que esta posição pode proporcionar antes que os seus principais competidores africanos, como é o caso da Tanzânia assuam a liderança.
O presente artigo mostra as implicações, isto é, vantagens e riscos, para Moçambique decorrentes da competição na exploração de hidrocarbonetos com a vizinha República da Tanzânia, num contexto em que os maiores projectos de gás em Moçambique se encontram paralisados.