A alegada falta de transparência, imparcialidade e justiça na condução do processo por parte dos órgãos de gestão eleitoral, mormente a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), o Ministério Público (MP) e o Conselho Constitucional (CC), costuma ser apontada como a principal causa das tensão pós-votação.
Diante da tensão pós-votação que se assiste nos últimos dias, mas fenómeno que tende a se normalizar em todos anos eleitorais, exige-se um papel proactivo por parte destes órgãos de gestão eleitoral, tratando com a devida isenção e lisura a generalidade dos casos de fraude eleitoral reportados, salvando, deste modo, a verdade e integridade do presente processo eleitoral.
O actual sentimento de falta de justiça eleitoral ameaça gerar convulsões sociais, com potencial de gerar danos humanos e materiais, como os que têm vindo a ser assistidos nos últimos dias, mas também de provocar retrocessos à economia nacional face à paralisação de actividades sociais e económicas.