Moçambique entrou, em 2010, no mapa de países detentores de significativas reservas de recursos minerais, como gás natural, carvão, areias pesadas, pedras preciosas, entre outros, o que resultou num nível de investimento acentuado. Esta situação deriva das grandes descobertas de petróleo na bacia do Rovuma e de significativas reservas de carvão em Tete e Niassa, bem como pelo facto de o país ter conseguido atrair grandes multinacionais, tais como a Vale e Rio Tinto, as duas maiores do sector mineiro, bem como a Eni e Anadarko, no sector de hidrocarbonetos, e muito actualmente a Exxon Mobil1, a maior companhia do sector de petróleo e gás do mundo.
As actividades das multinacionais acima mencionadas, com particular destaque para as petrolíferas Eni e Anadarko, resultaram na descoberta de significativas reservas de gás natural, estimadas em cerca de 200 trilhões de pés cúbicos2, cuja exploração se espera arrancar em 20213, na melhor das hipóteses.