Há sensivelmente dois anos, com anuência do Governo, o projecto de concepção, construção, operação e gestão da base logística de Pemba foi subconcessionado, sem concurso público, à ENH Integrated Logistics Services, SA (ENHILS), uma sociedade que é composta pelas empresas moçambicanas ENH Logistics e ENH Rovuma Área 1, SA, ambas subsidiárias da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e pela Orlean Invest Holding Lda, da Nigéria.
Na altura, a empresa Portos de Cabo Delgado, SA (PCD), uma sociedade criada pelas empresas Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos Logísticas (ENHL), concessionária dos terminais portuários e logísticos de Pemba e Palma, na província de Cabo Delgado, argumentou que era preciso cumprir prazos fixados pelo Governo e ter as infraestruturas logísticas prontas até finais de 2016 para apoiar o processo de construção da planta de liquefacção, cujas operações se esperava que iniciassem em 2018.