O sector da Saúde é dos mais importantes da governação, mas não tem sido prioritário na alocação de fundos do Orçamento do Estado (OE). Para colmatar o défice, o MISAU recebe fundos de parceiros através de diversos programas. O uso destes fundos e dos provenientes do OE tem sido alvo de contestação, com alegações de falta de transparência e de integridade nos concursos de procurementpúblico lançados pelo Ministério para a aquisição de medicamentos, material médico-cirúrgico e outros equipamentos hospitalares.
Desde 2015 que o Centro de Integridade Pública (CIP) tem vindo a acompanhar os concursos e contratos de fornecimento de medicamentos lançados e assinados pelo MISAU com os fornecedores, através da recolha de informação e, neste artigo, apresentam-se e analisam-se as redes de fornecedores do MISAU, os montantes envolvidos e a forma de actuação destas.