Enquanto trabalhava no Credit Suisse, eu e os outros no Credit Suisse sabíamos que projectos em países emergentes, como aqueles envolvendo Safa e Moçambique, apresentavam um alto risco de suborno. Na época, eu não estava preocupado com a exposição potencial do banco porque eu tinha observado que o Credit Suisse usara correctores intermediários em transacções que apresentavam um alto risco de corrupção, com a aparente visão de que, ao fazê-lo, eximia-se da responsabilidade legal. Em algum momento, depois de sair do Credit Suisse e depois que as transacções de empréstimo originais foram concluídas, Boustani disse-me que a Privinvest tinha pago ao filho do então Presidente de Moçambique, pelo menos, US$ 50 milhões”, extracto da confissão do ex-banqueiro da Credit Suisse.
Dividas Ocultas: Confissão completa de Andrew Pearse, antigo director da Credit Suisse perante tribunal norte-americano
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