Desde o início desta pandemia, profissionais de saúde de todo o mundo estão na linha da frente na resposta ao surto e encontram-se expostos a vários riscos, desde a exposição a microrganismos patogénicos, longas horas de trabalho, fadiga, desgaste profissional, nalguns casos acompanhado pelo estigma, violência física e psicológica, razão pela qual é vital investir no bem-estar físico e mental destes servidores públicos e, acima de tudo, garantir a disponibilidade do Equipamento de Protecção Individual (EPI).
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a protecção adequada dos profissionais de saúde diante desta pandemia inclui o uso obrigatório de batas de mangas compridas, preferencialmente descartáveis, luvas, máscaras cirúrgicas N95 ou similares, uso de toucas para o cabelo, aventais e óculos de protecção ou viseira e a sua eficácia é garantida quando o seu uso é feito em simultâneo. Entretanto, nos níveis de atenção primária, este equipamento nunca esteve disponível em quantidade suficiente para disponibilizá-lo a todos os agentes de saúde, sendo adquirido, quase na totalidade, para os hospitais de nível secundário, terciário e quaternário.