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Inicio Anti-corrupção Corrupção Policial e Outras Ineficiências na Cadeia de Valor da Produção e Transporte de Areia e Pedras na Matola

Corrupção Policial e Outras Ineficiências na Cadeia de Valor da Produção e Transporte de Areia e Pedras na Matola

Corrupção Policial e Outras Ineficiências na Cadeia de Valor da Produção e Transporte de Areia e Pedras na Matola

Com o rápido crescimento da zona metropolitana de Matola e Maputo, a eficiência da produção e do transporte de areia e pedras é crítica para a construção de estradas, infra-estrutura civil e prédios residenciais e comerciais. Começando nos areeiros e pedreiras, a cadeia de valor passa pelos transportadores, que levam os materiais aos clientes comerciais e individuais, incluindo os revendedores nas zonas dos clientes, sobretudo os que precisam de pequenas quantidades ou não possuem camiões adequados. A eficiência do funcionamento dos areeiros e pedreiras, a condição das estradas desde os fornecedores até aos clientes e a existência de básculas e polícias ao longo da trajectória afectam o custo por metro cúbico (m3), o preço, o rendimento total e o lucro líquido dos transportadores. Face a básculas e polícias, as empresas transportadoras avaliam a rigor da implementação dos regulamentos e leis e a lealdade dos polícias e funcionários e decidem favorecer as vias boas e rápidas ou as esburacadas, lentas e onerosas segundo a sua apreciação correcta ou incorrecta dos custos operacionais e de longo prazo para o combustível, manutenção e depreciação incorridos quando vão pela via longa versus os incorridos na via boa e curta depois de considerar o valor provável dos subornos ou multas cobradas em cada rota. Os mesmos factores influenciam nas suas decisões de sobrecarregar ou não os camiões na tentativa de maximizar o rendimento líquido, o que têm implicações graves para a longevidade e o custo de manutenção das estradas, um custo social e do Estado que pouco entra nos cálculos privados dos transportadores.

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