A Privinvest – empresa que vendeu equipamentos e serviços de protecção costeira ao Governo moçambicano entre 2013 e 2014 – confessou que pagou um milhão de dólares a Filipe Nyusi, sete milhões de dólares a Manuel Chang e 10 milhões de dólares ao partido Frelimo, numa longa lista de altas hierarquias do Estado que receberam dinheiro ilícito das dívidas ocultas que afundaram o País.
A informação consta de um documento de 157 páginas assinado pelo dono da empresa naval, Iskandar Safa, submetido ao Tribunal Superior de Justiça inglês que julga o caso das dívidas ocultas de Moçambique. O documento é datado de 15 de Janeiro de 2021 e é defesa à acusação do Estado moçambicano contra Iskandar Safa e mais 11 arguidos.