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MEDIDAS PARA CONTENÇÃO DA COVID-19: Com restrições ou com relaxamento, Moçambique é afectado negativamente por ser uma economia seguidora

MEDIDAS PARA CONTENÇÃO DA COVID-19:  Com restrições ou com relaxamento, Moçambique é afectado negativamente por ser uma economia seguidora

Em finais de Dezembro de 2020, enquanto grande parte das economias do mundo decidiu incrementar as suas medidas restritivas, Moçambique decidiu relaxar estas medidas de prevenção contra o novo corona vírus. Como consequência, houve um aumento exponencial de casos e de mortes por COVID-19 (100% só nos primeiros 42 dias do ano comparativamente a todo o ano de 2020).

O ano de 2021 iniciou com o país a registar um aumento exponencial de casos de COVID-19, de uma média de 52 casos diários em 2020, que totalizaram 18.794 casos em todo ano, para uma média diária de 690 casos de 1 de Janeiro a 11 de Fevereiro de 2021. Em resposta, o Governo veio a público, em princípios de Fevereiro do ano corrente, declarar a aplicação de medidas de contenção mais restritivas, que incluem o recolher obrigatório para a região do grande Maputo, o maior centro de infecções e mortes – cerca 64% dos novos infectados e 86% de óbitos são da província e cidade de Maputo (MISAU, 2021c). Neste contexto, o CIP questiona sobre a racionalidade destas medidas e sobre a transparência do governo e da comissão técnico-científica criada para assessoria ao governo neste período de pandemia.

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