À medida que o Governo de Filipe Nyusi se aproxima do fim de seu mandato, uma negociação de enorme impacto está prestes a ser decidida. A gigante energética ENI, responsável pelo projecto Coral Norte, busca impor condições que podem prejudicar os interesses nacionais de Moçambique por várias gerações. A exclusão de cláusulas essenciais, como o pagamento de impostos em espécie e a exigência de conteúdo local, coloca em risco o potencial de desenvolvimento do país e ameaça a criação de uma economia mais autossustentável.
Com um valor investido de 7 biliões de dólares e promessas de transformação para as comunidades moçambicanas, o futuro de um dos maiores projectos de gás do país está em jogo. Neste momento decisivo, surge a pergunta: será que Moçambique aceitará sacrificar seu futuro por acordos apressados e potencialmente desvantajosos?