Com as revelações constantes da acusação do Grande Juri do District Court de Nova Iorque, Estados Unidos da América, fica claro que:- A dívida de mais de 2 mil milhões contraída pelas empresas moçambicanas ProIndicus, EMATUM, e Mozambique Asset Management (MAM), com garantias do Estado, não tinha como base o interesse nacional de garantir a segurança nacional através de um programa de protecção costeira. A dívida resultou de um esquema de corrupção engendrado por colaboradores do banco Credit Suisse – o principal banco credor – e da Privinvest – o principal fornecedor de equipamentos a Moçambique em conluio com um grupo de altos funcionários públicos e políticos moçambicanos.
Aos moçambicanos, os duplamente lesados com a dívida e pelo facto do Governo ter já alcançado acordo de princípios para o pagamento da dívida com as receitas do gás, o CIP apela: Esta dívida não é nossa, não aceitemos pagar!